Tu entraste…
A sala estava cheia e não
consegui desviar o olhar por um segundo...
Estranho como no meio de uma imensa
multidão, não consegui deixar de reparar em ti, na magia da tua envolvente e na
mistura explosiva e desconcertante que fez aquele momento se tornar
intensamente perfeito.
Levaste-me a viajar no mundo, no tempo… fizeste-me
levitar sem mesmo tirar os pés do chão…
Os minutos que se seguiram
rodaram numa espiral entre o avanço e o recuar do tempo e embora eu não tenha saído
do sítio, segui-te enquanto por ali estiveste…
Já te conhecia!
Eras tu!
Vestias um manto negro em
tons de castanho chocolate com pequenos e ao mesmo tempo eminentes apontamentos
dourados, um vestido cru baunilha e um toque suave de caramelo. A tua presença
conotava inocência mas tanto atrevimento e malícia que não resisti em querer
conhecer-te e tentar desvendar o teu mistério.
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